Uma praça


A boa e velha Praça da Liberdade sempre rende boas imagens. 
Essa fotografia preza pela atemporalidade. Não fosse os detalhes como os iluminadores ao redor da fonte ficaríamos na dúvida de quando ela foi tirada.
Infelizmente depois que fiz essa imagem a estátua da moça sofreu vandalismo e perdeu os braços. E como faz muito tempo que não visito o lugar não sei se ela foi recomposta. Soube também o evento do último sábado destruiu a praça. Canteiros foram pisoteados e muito lixo depositado nela. É uma pena que um dos cartões postais mais lindos de Belo Horizonte não tenha a devida segurança para permanecer assim.

Aproveitando a deixa, mais um daqueles poemas velhos que não lembro quando escrevi:

UMA PRAÇA

Uma praça
Uma tarde alegre
De um dia feliz.
Um sorvete,
Um sorriso gelado.
Uma praça,
Muitas crianças.
Bicicletas e skates,
Crianças caindo e chorando.
Ar quente e parado,
Uma fina chuva quente
No fim de uma tarde de verão.
Uma brisa leve,
Refrescando o início da noite.
Noite alta,
Lua cheia de luz prata
Banhando os casais.
Uma praça que dorme,
Na despedida da lua.
Uma praça que acorda,
Com a luz dourada
Do despertador sol.


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